Meninos envenenados no PI: polícia tem 5 dias para explicar se demora em análise de cajus prejudicou investigação das mortes

  • 20/01/2025
(Foto: Reprodução)
Decisão judicial atende a pedido do Ministério Público, que fez, ao todo, sete perguntas. Perícia dos cajus foi feita cinco meses depois da morte das crianças. Procurada pelo g1, a Polícia Científica informou que vai responder todas as perguntas dentro do prazo determinado pela Justiça. Ulisses Gabriel e João Miguel, mais novos na foto, morreram envenenados no Piauí Arquivo pessoal O Departamento de Polícia Científica do Piauí (Depoc-PI) tem cinco dias, a partir desta segunda-feira (20), para responder se a demora entre a apreensão dos cajus na casa da acusada de envenenar dois meninos e a perícia nos alimentos prejudicou a conclusão do laudo pericial, divulgado cinco meses após o envenenamento das crianças. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp A Justiça do Piauí, por meio da 1ª Vara Criminal de Parnaíba, comunicou o Depoc da decisão na última quarta-feira (15) e estipulou um prazo de dez dias para responder, ao todo, a sete perguntas feitas pelo Ministério Público do Piauí (MPPI). Além do tempo entre a apreensão e a perícia dos cajus, os outros questionamentos incluem a forma de armazenamento dos cajus e se há fotografias da sacola em que eles estavam (veja todas as perguntas abaixo). Compartilhe esta notícia no WhatsApp Compartilhe esta notícia no Telegram Procurada pelo g1, a assessoria de imprensa do Depoc informou que vai responder todas as perguntas dentro do prazo determinado pela Justiça e destacou que os cajus foram congelados assim que a perícia teve acesso a eles. "São perguntas rotineiras e nada há de novidade nas mesmas. Vimos com tranquilidade; a perícia age com a seriedade e tranquilidade de sempre", afirmou o perito-geral do departamento, o médico legista Antônio Nunes. O laudo pericial dos cajus apreendidos na casa da acusada Lucélia Maria da Conceição foi concluído no dia 9 de janeiro deste ano e não apontou presença de terbufós, substância semelhante ao chumbinho, nas frutas. Ela foi posta em liberdade na última segunda-feira (13). No pedido feito à Justiça, o promotor do MP Silas Sereno Lopes afirmou que o órgão ministerial analisou cinco laudos periciais apresentados pela polícia e verificou “certas inconsistências na cadeia cronológica dos vestígios coletados”. “Protocolamos um pedido ao setor técnico-científico da Polícia Civil para que forneça esclarecimentos sobre alguns aspectos do laudo que não ficaram muito claros, [inclusive] se o longo tempo para a realização do laudo contribuiu para não se encontrar o veneno nos cajus”, explicou o promotor. Diante disso, o Ministério Público elaborou as seguintes perguntas: Qual(is) agente(s) público(s) realizaram o reconhecimento, coleta e acondicionamento dos cajus apreendidos na residência da denunciada? Qual(is) agente(s) público(s) realizaram o reconhecimento, coleta e acondicionamento dos cajus apreendidos, que foram descartados pelas crianças vítimas? Qual a forma de armazenamento dos vestígios? O transcurso do lapso temporal entre a coleta do vestígio e a realização da perícia tem capacidade de acarretar prejuízo na conclusão do laudo pericial, pela deterioração dos vestígios? Existem fotografias do momento da arrecadação dos vestígios, ou seja, da sacola contendo os cajus consumidos pelas crianças? Qual foi a data da perícia referente aos cajus encontrados no lixo? Qual foi a data da perícia referente aos cajus descartados pelas vítimas? Além dos cajus, os laudos analisados pelo MP também contêm os resultados das perícias e exames periciais feitos em uma das vítimas – Ulisses Gabriel Silva, de oito anos – e no material biológico e cadáver de um gato achado próximo à casa de Lucélia. Segundo o promotor Silas Lopes, o Ministério Público pode reavaliar o caso a partir dos esclarecimentos feitos pela Polícia Científica. Ele destacou ainda que apenas a perícia dos cajus não é capaz de provar a inocência da acusada. Meninos envenenados: Justiça quer saber se demora em perícia prejudicou investigação Acusada foi posta em liberdade Lucélia Maria da Conceição Silva, acusada de envenenar dois irmãos de oito e sete anos em Parnaíba, no litoral do Piauí, foi posta em liberdade. Ela deixou a penitenciária na Zona Sul de Teresina por volta das 19h da última segunda. Ao sair da prisão, ela se declarou inocente aos jornalistas que esperavam na porta da Penitenciária Feminina Gardênia Gomes. "Meu sentimento agora é muito alívio", disse. A Justiça do Piauí determinou a soltura dela na manhã de segunda. A decisão, assinada pela juíza Maria do Perpétuo Socorro Ivani Vasconcelos, da 1ª Vara Criminal de Parnaíba. Acusada de envenenar meninos deixa penitenciária em Teresina Novo suspeito O resultado do laudo dos cajus saiu um dia depois que Francisco de Assis Pereira da Costa, padrasto da mãe das crianças, foi preso como principal suspeito de envenenar um baião de dois comido por quase toda a família em um almoço no primeiro dia deste ano. Quatro pessoas da família morreram: a mãe dos meninos, um tio e uma irmã. Agora, a investigação do caso dos irmãos foi reaberta e as suspeitas do crime também recaem sobre Francisco. Padrasto de mulher e jovem envenenados é preso suspeito do crime que matou quatro pessoas 📲 Confira as últimas notícias do g1 Piauí 📲 Acompanhe o g1 Piauí no Facebook, no Instagram e no X VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube

FONTE: https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2025/01/20/meninos-envenenados-no-pi-policia-tem-5-dias-para-explicar-se-demora-em-analise-de-cajus-prejudicou-investigacao-das-mortes.ghtml


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